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quarta-feira, 8 de maio de 2013

MÃE






Mãe de amor ardente,
Que sofre, padece, prevalece.
Segura, traz força pra gente,
Com  seu carisma nos fortalece.

Mãe inspiração de Deus,
Provida de amor bendito,
Nunca despreza os seus,
Tem no olhar, o infinito.

Mãe que nos ensina a caminhar,
Neste mundo cheio de pedregulho,
Para que possamos alcançar,
Vida plena e segura.

Mãe que amamenta,
Seja a hora que for,
Nunca deixa o seu rebento,
Mesmo sentindo dor.

Mãe da esperança,
Que cuida com justiça,
Do filho, a sua criança.
Nela não há preguiça

Mãe que não adormece,
Enquanto o filho não dorme.
Em seu colo permanece,
Com satisfação enorme.

De madrugada levanta,
Para o filho cobrir.
Nada lhe espanta,
Quer vê-lo, feliz, dormir.

Amor de mãe é uma canção,
Lindo, suave, perfeito.
Sempre pronta ao perdão,
Não se encontra defeito.

Muitas já foram embora,
Mas vivas no coração.
Ao surgir de cada aurora,
A Deus, a nossa gratidão!


Dedicado a todas as mães maravilhosas, em especial, da blogosfera.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A CAXIROLA





Na África a Vuvuzela,
Por cá, a caxirola.
Aqui testada sem cautela,
Nas mãos de vândalos rapazolas.

O instrumento musical,
Para ser da Vuvuzela, a sucessora,
Antes do apito final,
Virou arma apavoradora.

Foi no palco da Fonte Nova,
A estreia da sensação,
Mas ela virou prova,
Da falta de civilização.

O jogo do Bahia e Vitória,
Aonde o Bahia não ia bem,
Perdendo de dois a zero, que história?!
O torcedor não se contém.

Jogada sobre o gramado,
Sob a forma de protesto,
Os ânimos exaltados,
Não previram ato funesto.

É uma espécie de chocalho,
Para ter na palma da mão,
Mas usada por bandalho,
Vira instrumento de agressão.

Que o belo artefato,
Possa ser utilizado pra valer!
Que tipo desse ato,
Não venha mais acontecer!



Observação:Incidente ocorrido, na Fonte Nova, por mentes distorcidas que trocam instrumentos  feitos para causarem alegria por práticas contrárias.

sábado, 27 de abril de 2013

DUNAS





Montanha de areia,
Que o vento faz formar,
À beira-mar margeia,
Tornando-a fofa ao pisar.

Ao soprar do vento,
A areia é por ele levada,
E o grão, em ajuntamento,
Vê a duna ser criada.

De longe ao avistar,
Parece onda em movimento,
A branca areia do mar,
Mexe com o pensamento.

São colinas maravilhosas,
Que clareiam a visão.
Cuja beleza graciosa,
Formada de grão em grão.

As dunas nos ensinam,
Coisas pequenas valorizar,
Como minúsculas notas que afinam,
Belas canções pra cantar.

Quando o sol, no mar, mergulha,
Vendo a tarde o seu findar.
Instante em que de cor a duna muda,
Num belo espetáculo ocular.




domingo, 21 de abril de 2013

EM ABRIL





      
                             O outono tem uma pérola,                              
O quarto mês gregoriano,
Que ativa nossa cachola,
Como ao som do piano.

Trinta dias ele tem,
Cheio de fruto e flor.
Sol e chuva também vêm,
Recheando o amor.

Eu casei por aqui,
Numa noite de luar,
Um sábado lindo de abril,
Quando disse sim, no altar.

Neste mês de abril,
Minha avó colhia cravo,
Naquele ambiente gentil,
Vendia a flor por centavo.

Tiradentes insatisfeito,
Com a taxação do ouro.
Articulou um pleito,
Para salvar o tesouro.

O executor da inconfidência mineira,
Por Silvério denunciado,
Maldita boca mexeriqueira,
Permitiu, ao herói, ser enforcado.

Num tempo não tão distante,
Quase de abril, o final.
Cabral, por aqui, errante,
Viu o Brasil colossal.

Abril para mim é o azul.
A cor brilhante do céu.
Tal qual o cruzeiro do sul,

Para quem tiro o chapéu.


Minha participação no primeiro concurso “Pena de Ouro” do blog do Bicho do Mato.Aqueles que curtem o meu blog, cliquem aqui e votem.Obrigado.

sábado, 13 de abril de 2013

ALTRUÍSMO




O altruísmo é uma virtude,
Que  nem todo  o ser humano tem.
Ajudar o outro é atitude,
Sem se importar a quem.

Tudo faz com o coração,
Para amenizar, no outro, a dor.
Recompensa não quer não,
Seja lá do que for.

Confunde-se com solidariedade,
Mas solidariedade não é.
É uma profunda bondade,
Que só faz quem tem fé.
  
Comte foi o criador,
Dessa palavra generosa,
Filósofo francês e detentor,
De mente primorosa.

Ele viu no ser humano,
O egoísmo abandonar,
Para executar o seu plano,
E o altruísmo praticar.

Dentro dessa sua visão,
Três categorias ele enumerou:
Bondade, apego, veneração,
Para quem, ao altruísmo, se dedicou.

Para ter  sentimento altruísta,
Do egoísmo deve ser desprovido.
Não ter caráter oportunista,
E de realismo ter vivido.


Minha participação no tema do mês da Fábrica de letras

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PERFIL DE UMA MULHER






Nascida em Jabuticaba,
Na fazenda de seu pai.
Onde a terra Vista Alegre acaba,
E a gostosa infância não se vai.

Em seu registro está Maria,
Vinda de uma família Leal.
Viveu a vida com alegria,
Professando a fé divinal.

Infância bem vivida.
Na lavoura brincava.
Sempre extrovertida,
Leite da vaca tirava.
  
Uma das filhas mais velhas,
Do seu Eufrásio agricultor.
Vigiava as irmãs nas festas,
A mando do seu genitor.

Casou-se com José Marcelino.
Pra cidade veio morar.
Viúvo, com cinco filhos pequeninos,
Para ela ajudá-lo educar.

Seus filhos foram nascendo.
Treze rebentos pariu.
São três ainda vivendo,
Cujos frutos ela viu.

Esposa, mãe, avó, sogra, madrasta.
Fez o melhor do seu jeito.
Via a vida com ar entusiasta,
A todos os tratou com respeito.

Abria sua casa ao necessitado,
Para acudi-lo em sua dor,
Comida, abrigo eram dados.
Com altruísmo e amor.

Usava vestidos floridos,
Exibindo sua personalidade.
Cabelos penteados não repartidos,
Tudo com muita naturalidade.

Uma bolsa pequena levava,
Como fiel companheira.
Debaixo do braço acomodava,
Era sua grande parceira.

O seu bolo de puba, sem igual.
Era apetitoso para comer.
Arroz doce, canjica, cuscuz, que legal?!
Só ela sabia fazer.

Na pamonha era a maior.
Para mim, a preferida.
Não existia quem a fizesse melhor,
Aquela saborosa comida.
  
Na mesa queria ver prato cheio.
Comer até empanturrar.
Dizia: meu filho se não comer fica feio,
E você forte não vai ficar.

Era uma figura!
Gostava das pessoas sem distinção.
Uma graça de criatura,
Ninguém saia sem a sua atenção.

Agora ela está na Eternidade.
Junto a Jesus foi morar.
Nossa saudade é uma infinidade,
Até o dia em que iremo-nos encontrar.


Em memória à saudosa sogra: Maria Leal Souza que partiu, para o Senhor Jesus, em 05.03.2013.





domingo, 7 de abril de 2013

A CEREJEIRA

BLOG DO RUBI



A cerejeira bela flor,
Nacionalizada, Sakura, no Japão.
Simboliza a beleza fina do amor,
Unindo a nossa mão.

Tem tempo curto de floração,
Apenas uma semana dura,
Anuncia que o inverno perdeu a função,
Com a chegada da primavera doçura.

Os japoneses fazem muita festa,
Para contemplarem a cerejeira.
Todo Japão se manifesta,
Pela grandeza da mensageira.

A paisagem fica deslumbrante,
Respirando o gostoso olor.
A lente do RUBI fascinante,
Para nós fotografou.




Em agradecimento ao nosso querido RUBI, lá do Japão, que tanto tem-nos prestigiado com o seu maravilhoso olhar amigo. Abração.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A PORQUINHA PRETA.





No Sítio do tio Zezinho,
Morava a porca Preta.
Ela conduzia os filhinhos,
Como se fossem maletas.

Três eram os porquinhos,
Da mamãe, com grande amor.
Bolinha, Gorduchinho e Magrinho,
Que cuidava com ardor.

Zelos exagerados,
Mamãe porca aplicava,
Aos filhotinhos amados,
Que tanto vigiava.

Os bichinhos foram crescendo,
Já querendo namorar.
E ela entristecendo,
Por não poder controlar.

esperto jovem  Bolinha,
Decidiu de casa voar,
Para viver sua vidinha,
Longe dali, noutro lugar.

A senhora porca quase morreu,
Com dor no coração,
Quando viu seu fedelho,
Tomar radical decisão.

Em busca de afirmação,
Gorduchinho e Magrinho o seguiram,
Obedecendo a intuição,
Deixaram a mamãe; partiram.

E a porquinha ficou só,
Lamentando a solidão.
Chorava de dá dó,
Procurando atenção.

Mas para o seu consolo,
Em oportuna ocasião,
Eles vinham a tiracolo,
Para festejar a união.

E a velha Preta percebeu,
Os exageros levados a fundo,
Porque filhos não são seus,
Mas cidadãos do mundo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O CORDEIRO PASCAL



Nosso cordeiro Jesus,
Foi por nós crucificado,
Pendurado ali na cruz,
Como ovelha, sacrificado.

Naquela amarga cruz,
Seu sangue foi jorrado,
Nas trevas, estava a luz,
O meu Jesus amado.

Ele entregou sua vida,
Por nos amar demais,
Lá na cruz decidido,
Não desistiu jamais.

O mundo precisa conhecer,
O caminhar de Jesus,
Para que possa entender,
Que sua vida não ficou na cruz.

Foi morto e massacrado,
Mas na tumba não ficou,
Seu corpo glorificado,
No terceiro dia, ressuscitou!

Jesus Cristo vivo está.
O mundo ele venceu.
Prometeu e vem nos buscar,
Por isso ele padeceu.

Ele é o Cristo Senhor,
O nosso Deus divinal.
Grande e real redentor,
O nosso Cordeiro Pascal.

quarta-feira, 20 de março de 2013

quinta-feira, 14 de março de 2013

DIA DA POESIA

Hoje é o dia da poesia,
Em cada poesia, há um dia,
Mesmo que não haja alegria,
Ela aparece com fidalguia.

É a arte humana da linguagem,
Que melodia o pensamento.
No compasso da mensagem,
Há sempre fundamento.

Castro Alves grande poeta.
Nasceu neste dia colossal.
Seu Navio Negreiro alfineta,
O preconceito racial.

A poesia ele usou,
Para registrar o seu grito.
Dos escravos, era o defensor,
Em versos do seu escrito.

O poeta é um ser sensível,
Que capta a situação.
Chora ou ri perceptível,
Quando passa a lição.

Não sou poeta de nada,
Apenas escrevo uma canção,
Para dar uma cutucada,
Do que vem ao coração.

Aos poetas amados,
O meu abraço fraterno,
Que sejam sempre afinados,
Nesse jardim alterno!



sexta-feira, 8 de março de 2013

MULHER



O que acha uma mulher,
Encontra uma coisa boa.
Verdadeira, prudente, de fé,
Nada faz à toa.

Forte, delicada, virtuosa.
É a mulher que Deus criou.
Inteligente, múltipla, graciosa,
Que ao lado do homem firmou.

Ela é bem-aventurada,
Um ser que traz a vida.
E por Deus abençoada,
A Ele é agradecida.

Guerreira e lutadora.
Prima por um mundo justo,
Que a igualdade não seja sufocadora!
Mas livre, liberta, augusta.

Tem poder transformador,
No momento de luta presente.
Transforma em alegria, a dor.
Nunca se faz ausente.

Às vezes chora escondido,
Para não fazer o outro sofrer.
Mesmo que seja muito doído,
Tudo suporta sem merecer.

Três mulheres em minha rotina.
Todas fortes, poderosas.
Sou quem desafina,
Entre essas majestosas.

Quero cada dia do ano,
Prestar-lhe minha solidariedade,
Ser civilizado e humano,
Para sentir a felicidade.

Parabéns, ò grandiosa,
Mulher de suave aroma!
Da flor, receba a rosa,
Ò amada dama!






Homenagem a todas as GRANDIOSAS mulheres seguidoras do meu blog. Beijos a todas. 

quarta-feira, 6 de março de 2013

EM HOMENAGEM À MEMÓRIA DA VOVÓ


Diário de uma neta, amorosa e cheia de saudades, à memória da vovó que acaba de partir para a Eternidade com Jesus.
Larissa Carillo Souza Rocha.
Bahia, 05 de março de 2013.

Querido diário:
      Amanhã é o dia do aniversário do meu pai, Josué Marcelino de Souza. Data que, certamente, não esquecerei. Dia em que estarei sepultando minha querida avó, Maria Souza. 99 anos! Se vivesse até o dia 24 de maio de 2013, completaria o seu centenário. Mulher crente, serva de Jesus, fiel, ao Mestre, em todo o seu viver. Exemplo para mim. Aprendi muito com ela. Tenho saudades! Saudades de quando eu chegava à sua casa para passar o fim de semana e ela vinha à porta me receber com muita alegria. Saudades da vitamina de abacate que ela fazia para o meu café da manhã. Saudades da carne do sol com pirão de leite; do arroz doce e do cuscuz.
      Não posso esquecer o bolo de puba! Saudades do tempo em que íamos para a igreja, aos domingos pela manhã, descendo e subindo a ladeira do Teresópolis (eu reclamando do esforço e ela dizendo que fazia bem para a saúde)! Saudades da água gelada da pia que eu tinha que lavar o rosto quando acordava! Era tão gelada que às vezes eu só molhava três dedos de cada mão e limpava apenas os cantos dos olhos. Saudades de varrer a sua casa e ouvir dela que eu varria melhor que a moça que a ajudava na limpeza! Saudades de um tempo bom em que eu pulava em seu colchão de mola e era a melhor coisa do mundo! Não entendia porque minhas tias diziam para ela não deixar. Agora eu entendo o porquê. Entendo, também, que a única coisa que vale a pena na vida é servir a Deus. A vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui.
       Louvo a Deus pela vida da minha avó Maria, pois ela foi instrumento de Deus para a minha salvação. Ela me ensinou a orar, a gostar da igreja, a amar a escola dominical. Ensinou-me a ler a bíblia e a crer que ela é a Palavra de Deus, com o seu exemplo, a cada fim de tarde, em que se sentava em sua cadeira de balanço para lê-la.
      Ela não deixou bens materiais, mas deixou para nós um legado espiritual de Grande Valor. Deixou uma família unida, crente, que se ama, se respeita e vive em harmonia.
      Ela viveu para o Senhor. Viveu para a família e para servir a igreja.
Lembro dos alimentos, das roupas e dos remédios que ela sempre tinha à mão para atender a todos aqueles que vinham à sua casa pedir ajuda.
Apocalipse 14:13 diz que os que morrem no Senhor descansam das suas fadigas e são bem-aventurados.
É a Palavra de Deus. Cremos nEla.  Isso conforta o nosso coração e consola a nossa alma.
Ela está com o Senhor agora, e um dia, encontrar-nos-emos; todos aqueles que crêem em Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
      Que Deus nos abençoe em Cristo Jesus!
                            Transcrito do diário de Lari (Larissa).

      

domingo, 3 de março de 2013

O piquenique




Duas vezes por ano,
A professora da escola,
Executava o seu plano,
Preparado na cachola.

Era o famoso piquenique,
Que reunia a criançada,
Metida e muito chique,
Para comer a feijoada.

O evento na fazenda,
Ao som da voz do rio.
Tal qual feliz prenda,
Lindo, belo atavio.

A meninada corria,
E nunca se cansava,
Era imensa euforia,
Que ela demonstrava.

Via o galo correr,
Fazendo sua gracinha.
Dizia a turma a perceber:
Ele vai namorar a galinha.

A galinha fingia não entender,
As intenções do senhor galo,
Mas resolvia ceder,
E ria-se do espetáculo.

A gurizada fazia gritaria,
Pelo ato consumado.
O galo garboso saia,
Batendo as asas aliviado.

Muita coisa pra contar,
Dos piqueniques da infância.
Peripécias a enumerar,
Isto era uma constância.

E, assim, ia-se o dia,
E pra casa se voltava.
Com saudade da alegria,
Que o piquenique proporcionava.