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quinta-feira, 28 de junho de 2012

CARRO DE BOI






O carro de boi com a mudança,
Vinha vindo lá na estrada.
O carreiro sisudo dava a ordenança:
Ê boi, ê boi, como se fosse boiada!

E com essa cantiga gritada,
O carro de boi na rua passava.
E repetia: ê boi, ê boi, a garotada,
Que dá calçada espiava.

O carro é todo feito,
De forte e resistente madeira.
Assim nunca dava defeito,
Só se caísse na lamaceira.

Desde o tempo colonial,
É transporte no Brasil.
No sertão era tão habitual,
Como o céu de anil!

Dois buracos no mião,
Ajudava o som ecoar,
Para cumprir sua missão,
Na dureza de o transportar.

Saudade dos tempos ausentes.
Que jamais voltarão.
Hoje com o progresso presente,
Carros velozes e muita poluição.

Ah, meu carro de boi!
Quantas vezes contigo sonhei!
Agora o sonho já se foi,
Mas de ti experimentei.

terça-feira, 26 de junho de 2012

SORRISO



Sorriso largo,
Sorriso aberto,
Sorriso amargo,
Sorriso alegre,
Sorriso triste ou amarelo.

Tudo é uma questão de saber sorrir para a vida.

sábado, 23 de junho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O MENINO JOÃO

do blog João Felipe




Um menino prodígio
Lá do Pantanal.
Já desponta com prestígio,
No meio cultural.

Na escola é um primor,
Assim atesta seu boletim.
Nas letras, um escultor,
Este escritor mirim.

Sorriso largo e bonito,
De sapeca tem cara.
Será um erudito,
Sua atitude declara.

Gosta de aprender,
As novidades literárias.
Haicai começou a fazer,
Com belas indumentárias.

Hoje é seu aniversário,
A gente festeja, então.
Que tenha em seu viver diário,
Vitórias sempre, JOÃO!

PARABÉNS!!!!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O INVERNO




No hemisfério norte é boreal,
A estação mais fria do ano.
No hemisfério sul é austral,
Fora isto, é tudo irmano.

Suas noites são bem longas.
Menores são os raios solares.
Aves migram sem delongas,
Fugindo para outros lugares.

Quando cessa o inverno,
Elas retornam para cá.
Voltam ao seio materno,
Deixando os ares de lá.

O Brasil é grandioso,
Maior parte intertropical,
Assim o inverno é pouco rigoroso,
Neste país continental.

Enquanto neva no sul,
Norte e nordeste são puro sol.
Céu límpido de pleno azul,
Contempla o arrebol.

É a estação da elegância.
Gente bonita e bem vestida.
Deixa um ar de petulância,
No bom sentido, atrevida!

Luvas coloridas nas mulheres.
Botas, casacões de pura lã.
Cachecol nos homens prá quem quer,
Lindo visual pela manhã.

Sinto-me à vontade,
Nesse frio a fluir.
Agasalho-me sem vaidade,
E o inverno vou curtir.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A MENINA VOADORA NA ESCOLA

blog da Anne

Recebi esta maravilha da excelente escritora AnneLieri. O livro, A Menina Voadora na Escola, faz uma abordagem sutil sobre um tema que hoje ganha as manchetes de jornais quase que diariamente e que há muito existe e nunca fora  divulgado fora  do ambiente hostil.
O bullying nasce conscientemente ou não. Muitas vezes até por problemas existenciais por parte do agressor. Não quero relatar aqui a história contida nas páginas desse educativo compêndio, pois desejo que desperte, em você, a curiosidade em ler e repassar para o seu filhote.
A autora tem o dom de nos prender à leitura e desejar prosseguir até o último capítulo. Foi o que aconteceu comigo. Sentei no sofá, abri o livro e a narrativa é tão fascinante que só o larguei quando venci o fim. Sua linguagem é bem acessível acomodada por ilustrações perfeitamente casadas. Muito bem escrito!
Quem conhece a Anne através de suas poesias, crônicas, etc. logo enxerga o seu toque de definição de literatura envolvente.
Como digna educadora dos anos iniciais do ensino fundamental, assimilou, com competência, a alma infantil e sabe como ninguém conduzir esse “povinho” à estrutura do bem.
Parabéns, Anne, pela obra e obrigado pelo precioso presente.
Leia os livros da Anne e você não vai se arrepender.
Beijos.
Tunin.

domingo, 17 de junho de 2012

ARARA AZUL







Voando pelo céu,
Abre as asas em azul.
Como um manto solto ao léu,
Lá no Mato Grosso Do Sul.

É de singular beleza,
Essa ave mui rara.
Um capricho da natureza,
A simpática bela arara.

Sua presença indica
Saúde ambiental.
A isto se implica,
A conservação do Pantanal.

No manduvi faz o ninho,
Cujo cerne é macio.
Tudo feito com carinho,
Ao sabor do seu brio.

Nunca voam solitárias,
Em grupo ou em pares.
No amor são fiéis e solidárias,
Num enlace feito em bons ares.

Da castanha do coco da bocaiúva e acuri,
Retiram a sua alimentação.
Comida farta por ali,
Para sua deglutição.

Na hora de dormir,
Juntam-se, nas árvores, em bando
Poucas palavras sabem emitir,
Soltam gritos em comando.

Aos sete anos formam família.
Dois filhos por cada ninhada.
A fêmea fica na vigília,
O macho alimenta a bicharada.

Esta ave é pureza,
Ensina-nos a socialização,
Que seu voo de leveza,
Não caia na extinção!






OBSERVAÇÃO: Estive fora do convívio de vocês, por mais de uma semana, face aos imprevistos na internet.




segunda-feira, 4 de junho de 2012

RAINHA EM FESTA.





O tempo frio e chuvoso,
Mas não tirou o brilho da festa,
O reino Unido todo orgulhoso,
Homenagem a Elizabeth, presta.

Cenário tipicamente britânico,
Ar fechado, frio e com chuva,
Ninguém sofreu pânico,
Tudo parecia uma uva.

No Tâmisa, a procissão.
Na terra, a realeza.
A grande celebração,
Da rainha, a nobreza.

O branco, azul e vermelho,
Muitos se vestiram por lá,
Refletindo como espelho,
A festança prá cá.

Da barca, a rainha saudava,
Os súditos às margens do rio.
A multidão se entusiasmava,
Vibrando o seu poderio.

Sessenta anos de reinado,
Numa união fraterna.
Algo, sim, pode ser acordado,
Ela reina; mas não governa.

Salva de tiros da ponte,
No espetáculo ecoou.
A noite despertou no horizonte,
E a festa terminou.

sábado, 2 de junho de 2012

CHOVEU NO SÁBADO





Choveu no sábado,
A tarde entristeceu,
O humor ficou abatido,
O baba não aconteceu.

Choveu no sábado,
 o ar escureceu.
O parque fechado,
O frio venceu.

Choveu no sábado.
A lua não apareceu.
O povo apressado,
Em sua casa se escondeu.


Choveu no sábado.
 Feijoada posta,
Molho apimentado,
A turma gosta.

Choveu no sábado,  
Friozinho convidativo.
Sofá acolchoado,
Amor afetivo.

Choveu no sábado,
Chico a cantar,
A melodia do passado,
Para abrilhantar.

E assim foi o dia,
Bem acomodado,
Sem muita acrobacia,
Choveu no sábado!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O BÊBADO E A FEIRA




No meio da feira,
O bêbado rodopiava,
Ao som da capoeira,
Ele se esbaldava.

Toda feira sorria,
Contudo a  situação não apraz,
Por trás da falsa alegria,
Existe um homem sem paz.

Expunha-se ao ridículo,
Fingindo ser feliz,
Porém não deve ser o veículo
Que lhe trace a diretriz.


Muita gente foi chegando,
Para assistir ao show gratuito.
O bêbado se entusiasmando,
Naquele pequeno circuito.

Pensei com meus botões:
Este povo não tem noção
Das quantas ilusões,
Este guarda no coração!

Foi na danada da cachaça,
Onde buscou consolação,
Mas esta só embaraça,
Não dá a solução.