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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SANTA INÊS (BAHIA)





Cidade bela e altaneira
Cravada no coração do Jequiriçá
Sua pujança de forte maneira
Encanta a todos, esse lugar

Seu povo humilde
Orgulhava-se da riqueza presente
Do café, fumo, mandioca, ouricuri, vivia essa gente
Sem falar no Cristal de Rocha, algo dormente

O trem trafegava legal
Escoando o progresso
Que conduzia os coronéis da capital

Como mãe suave tal qual a tuba
Repartiu seu território
Com Cravolândia e Irajuba.

Tunin



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

UMBUZEIRO




Árvore de pequeno porte
A caatinga é o seu habitat
Reina independente e forte
Da Bahia ao Ceará


Seu fruto substancioso
É comestível, rico em vitaminas
Dá sustância ao velho e ao jovem vigoroso
Para a alegria das meninas


Desse fruto nordestino
Fazem sucos e sorvetes
Para suavizar o desatino
Dos corações em deleites


Na raiz do umbuzeiro
Águas são armazenadas
Como que esperando o matuto
Que vem da sua labuta
Ao meio dia, sol a pino
Ao falar do seu destino
Da garganta seca e hostil
Do dia a dia de luta febril
Encontra na árvore frondosa
Abrigo seguro acolhedor
Como a mãe que abriga o filho
Do sol abrasador
Descansa, em seus braços, tira o chapéu
Agradecido ao céu
A grande evidência
Da divina providência.
Tunin/.

VOLTAS DO RIO

O Rio dá sete voltas
Entre Santa Inês e Jequiriçá
Como cobra se rebola
E segue firme para o mar

RIO JEQUIRIÇÁ

Ah, nos meus tempos de criança!
Contemplava maravilhado
Aquele rio majestoso
Corredor central da Mata Atlântica


Pescadores garbosos em sua margem
Contavam vantagens duvidosas
Anunciando ter fisgado com alegria confiante
Uma tilápia gigante.


Hoje o rio geme por socorro
De caudaloso e pujante
Transformou-se num fio de esgoto


Ah, se pudesse, meu rio!
Voltar no tempo
Para ver-te vigoroso e sorridente!


Tunin/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

MINHA IRMÃ

Tenho uma linda irmã
Mui, mui querida
Mulher e grande cidadã
Parte da minha vida


Quero a ela dedicar
Um beijo largo e afetuoso
Para com carinho selar
O meu abraço saudoso


Se pudesse visitar
Faria com constância
Mas o que vem atrapalhar
É a perversa da distância


Porém meu coração
Está pertinho do dela
É o amor de irmão
Que sempre se revela
Tunin

MEU IRMÃO


Um irmão tenho.
Ele não sabe que sou
Parte do seu lenho
Que meu pai gerou


Eu criança para ele
Era o brinquedo que amou
O fofo e o dengo dele
De Bite me apelidou.
Tunin

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

HINO A SANTA INÊS (cidade)


Nossa cidade se ergueu
Junto às águas do Jequiriçá
Cheia de ternura cresceu
Honra o povo do lugar


Coro
Santa Inês
Santa Inês
Nos teus braços vou me aquecer
Santa Inês
Santa Inês
De ti, nunca vou me esquecer


De natureza agropastoril
Cultiva café, fumo, gado, sisal
Tem um belo céu anil
Da rocha, tira o cristal


Sua gente cantará
Hinos de graça e esperança
Na certeza de que alcançará
Alegria, riqueza e pujança
Tunin

RIO CACHOEIRA


Nas fraldas da serra de Itaraca ele nasce
Para muitos e muitos povoados banhar
Como Colônia a serra ele desce
Para no mar de Ilhéus suas águas lançar


Exibe-se com o nome de Colônia até
O afluente Salgado encontrar
Troca o nome na altura de Itapé
E Cachoeira vem a se chamar


No seu grandioso percurso
Rega uma grande região
Não tem cachoeira em seu curso
Qual a razão do seu nome, então?


Aldeias surgiram seguras
Ao longo do seu denso leito
Itabuna é uma das grandes figuras
Cidade imponente e de respeito.
Tunin

RIO CACHOEIRA DE HOJE

Em minha mocidade
Era uma festa transitar
De cidade em cidade
Para o rio admirar


Cheio e caudaloso
De águas límpidas em pureza
Dele peixe grande e saboroso
Vinha limpo à nossa mesa


Hoje o povo ribeirinho
Vive triste a lamentar
Chora sua dor de mansinho
Sem ter o que pescar


O Rio pede urgência
Para suas águas salvar
Mas o descaso e a incompetência
Vem de contínuo ignorar


Ele riacho virou
Causa-nos tristeza e dor
Do maus-tratos, também, sobrou
Um insuportável odor


Queria voltar nos anos
Para ver meu Rio potente
Livre dos crimes insanos
Do homem impenitente
Tunin

POR DO SOL EM ILHÉUS




Luz vermelha ao por do sol
Ilumina a baia do Pontal
Da janela descortina o arrebol
Coisa linda, sem igual!


É de  pura e agradável beleza
Que aos olhos se pode ver
Não tem lugar a tristeza
É Ilhéus, em seu entardecer


Águas batem no cais
Refletem a luz do poente
Uma sinfonia que jamais
Tira a alegria da gente


Venha correndo prá ver
Do antigo cais do Unhão
Só assim você pode crer
A natureza em perfeita comunhão.

Tunin

sábado, 25 de setembro de 2010

A revoada da Gaivota




Surge no céu azul,
A gaivota voadora.
Que vem da banda do sul,
Para tornar-se reprodutora.


Ao revoar a região,
Sob um mar salgado tão,
É a força da legião
Que juntas, em grupo, vão.


Numa  dança simetria,
O céu a enfeitar,
Com garbo e maestria,
A coreografia no ar.


Na copa da árvore, o seu ninho,
Para de o predador ocultar.
Ao nascer o filhotinho,
Vem mamãe para cuidar.


Sempre fico a admirar,
Olho fixo, no balé da gaivota.
Dia após dia a esperar,
O caminho certo de sua rota.


Coisa maravilhosa é,
O bando musicando no ar.
É o efeito de seu balé,
Que faz do olho, o delirar.
Tunin

Ilhéus, a terra.



Terra da dengosa Gabriela.
Retratada, em Jorge, como faceira.
De cheiro gostoso cravo e canela,
De modo ingênuo, vivia de brincadeira.

Terra da praça J.J. SEABRA.
Lá Sapho, a estátua, fica.
Na América do Sul, a única que há.
Vale fazer-lhe uma visita.

Terra da praça do cacau.
Onde morenas se deleitam ao amar.
Sentadas, em pé ou junto ao degrau,
Sentindo o gostinho do mar.

Terra da Lagoa Encantada,
Em branco véu de noiva, a cascata.
Pelos poetas, sempre venerada,
Grita elegante no silêncio da mata.

Terra da Avenida Dois de Julho.
Onde o sol se põe em poesia.
O ilheense se volta com orgulho.
Ao contemplar o fenômeno alegria.

Terra do Pontal tropical.
Lugar de prazer e amor.
Ali nada é artificial,
Ilha bela, cheia de calor!


Terra do badalado Vesúvio.
O Nacib fez seu habitar.
Com sol causticante ou dilúvio,
É o lugar de prosear.

Terra do cabaré Bataclan.
Na Praça José Marcelino se exibia.
Há lembrança e muito afã,
Da cafetina que o fazia.

Terra do coronel poderoso.
Suspirava dinheiro e poder.
Na lapela ar misterioso,
De um homem que escondia o sofrer.

Terra do Ceamev.
Colégio simples e acolhedor.
Guarda o carinho do mestre
Que ao aluno, fez doutor.

A terra é do sem fim.
Assim disse o amado Jorge.
Em seu narrar há lirismo, sim.
Porém deixou o romantismo em nós.




Tunin

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BAIRRO DA GRAÇA (SALVADOR-BAHIA)

Bairro da Graça,
Graça de bairro.
Beleza na praça,
Como um poeta, narro.

Graça de praça
No coração da Graça.
Que  da paixão nasça,
O que a  pintura traça.

Na praça se amam,
Amam-se na praça.
Casais que andam
Cheios de graça.

Catarina Paraguaçu,
Idealizadora da Graça.
Índia, mulher caramuru,
Hoje, lembrada na praça.

Sítio tradicional.
Em Salvador, o coração.
Paisagem colossal,
Invade a emoção.

Ainda é uma menina,
De graça, graciosa.
A todos, contamina:
sua beleza formosa.

O romantismo da rua,
Mostra a Graça alegria.
Do morador que atua
E vive a sabedoria.

Graça, graça da Graça.
O meu amor confesso.
Espero por ti na praça.
Para assistir teu progresso.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O NOVO HOMEM

Os tempos mudaram, a sociedade também. A mulher evoluiu no pensar e agir.
            O homem foi criado para ser macho no sentido de provedor e forte no chefiar a família. Era o “macho” o estabelecido, o dono da última palavra. Homem executar trabalhos domésticos era taxado de frouxo, maricas. Uma proposta dessas,ofendia o âmago do macho.
            A sociedade de hoje resulta das mudanças ocorridas com a evolução dos tempos. A mulher assumiu um papel próprio de subsistência, começou a trabalhar fora e, na maioria das vezes, ganha mais que o macho, sobrevindo, assim, a sua independência social e financeira dentro da sociedade dita machista.
            Antigamente, a mulher era “propriedade” do homem. Dependia dele para tudo, até para ter tantos filhos quantos ele o desejasse. Com o advento da pílula e maiores conhecimentos nas diferentes áreas de atuações da mulher no modelo moderno, ela pode gerir e determinar o que quer e pode fazer, até controlar o número de filhos que deseja ter. O homem levou um grande susto e passou até  a temer a mulher nessa nova situação.
            Com toda esta evolução, o homem sentiu que precisava mudar. Percebeu que ele já não “segura” uma mulher pela sua condição de macho ou mesmo pela sua situação financeira. Ela tem a sua própria condição econômica.
Como o homem se estabelecer como homem numa relação assim?
Ele tem de aprender a tratar a companheira com infinito amor de amigo e companheiro porque sexo e dinheiro já não se prendem essa mulher a nenhum homem que persiste permanecer tão somente como provedor.
Por outro lado, ele precisa saber lidar com suas emoções, aprender a chorar, pedir perdão, confidenciar, pois não é vergonha praticar nenhuma dessas ações, vez que ele, antes de ser homem, é um ser humano que passa e sofre todas as emoções inerentes ao humano. Basta saber mostrar essas emoções.
Já se observa, pelo menos, nas grandes cidades, o novo modelo de homem. Eles já trocam fraldas dos filhotes, dão banho, levam ao médico, escola, etc. Participa ativamente da vida doméstica, como cozinhar, lavar roupa, varrer o chão, lavar louça, enquanto a mulher está na fábrica, no consultório, no escritório, na empresa batalhando o dia a dia da subsistência.
E agora?! Como reconquistar essa nova mulher? Ele deve se fazer um novo homem. O egoísmo já não faz parte dessa relação homem-mulher. Hoje tudo deve ser dividido e bem pensado. A cooperação mútua é o gancho para o viver sadiamente nestes tempos modernos da evolução da mulher.
TUNIN

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os sessenta da TV


Sessenta anos da TV.
O Brasil no dezoito comemorou.
Num setembro de cinquenta vô foi ver,
a novidade que o mundo consagrou.


Novelas, filmes ela faz.
Diversão e informação traz.
O oculto busca e devassa,
no jornal que , à noite, passa.


Contestada e aplaudida,
por contras e a favor,
mas faz parte de nossa vida,
seja lá o preço que for.

Educa e deseduca,
uns, assim, maquinam e pensam.
Contudo nunca ficará caduca,
sua renovação é sempre densa


Basta saber usá-la,
escolhendo bom programa.
Não precisa recusá-la,
nem faça disso um drama.


Veículo de grande importância,
faz história mundo afora.
Aproxima gentes a distância,
parabéns a você, agora!
Tunin

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Menina criança

Menina criança,
Quase na idade melhor.
Não usa de arrogância,
Não leva a pior.

No espírito, vive a abundância.
Por ele derrama o suor.
O amor, aprecia como a fragrância
De uma bela rosa flor.
























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O JOGO DE SÁBADO


O jogo corre na quadra.
A chuva cai no gramado.
O jogador se enquadra,
para fazer a jogada.
Tunin
























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ÓDIO



O ódio causa sentimento,
que derruba o coração.
Abandone o sofrimento,
libere o pleno perdão.


Um coração compungido,
resguarda o homem da dor.
Da peste não é atingido,
nem passa por sofredor























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