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terça-feira, 4 de novembro de 2008

EDUCAÇÃO, UM CASO PARA ESTUDO

O caos ou, porque não falar, o descaso com a educação no Brasil se arrasta por anos sem fim. Ninguém está preocupado em investir em educação. Afinal, para que investir em educação? Para as pessoas se tornarem politizadas? Aprenderem a votar sem ser manipuladas? Será que isso interessa aos nossos dirigentes? É duvidoso acreditar na afirmativa.
Projeto e mais projetos são elaborados com o intuito de salvar a educação, mas nada com consistência e desejo de se fazer uma educação melhor e efetivamente capaz. Por que tudo isso acontece? Porque o mal não é atacado pela raiz. Não há vontade política nesse sentido. Pessoas são colocadas para desenvolverem projetos sem conhecer as necessidades básicas que estão lá embaixo. Desejos próprios ou particulares falam mais alto do que o que exige a verdadeira necessidade.
É sabido que para as coisas darem certo na vida é preciso tratar da base, com muita atenção e zelo. Um criador de ovelhas, por exemplo, a primeira coisa que faz é planejar bem o pasto, preparando a terra para que o capim cresça forte e venha alimentar bem as suas ovelhas e assim elas crescem fortes, robustas e com sinal de vida saudável. Além disso, elas precisam ser vacinadas para não adquirirem doenças e de vez enquanto a tosa se faz necessária. São procedimentos simples e corriqueiros que conduzem resultados positivos para o fazendeiro. Esse paralelo que quero fazer com a educação nos remete ao x do problema.
Para que a educação avance no Brasil é necessário fazer uma reforma com profissionais que percebam o desejo de ver uma educação vencedora sem nenhuma conotação política para que o processo de ajuste não venha sofrer influência contrária ao desejo de mudança.
Como no caso da ovelha, o trabalho deve começar de baixo. As vacinas precisam ser definidas antes que os vírus da falta de motivação, da incompetência, dos recursos escassos, do descaso de políticos ( que se intrometem na educação distribuindo cargos, muitas vezes, para pessoas sem nenhuma competência para a função), se instalem.
Em lugar de se distribuir merenda escolar e bolsa família para alunos e pais, vamos cuidar do emprego digno para os chefes de família, pois esses com condição de suprir suas casas, seus filhos não precisarão mendigar pão passageiro na escola já que lá é o lugar de estudar e estudar com decência e eficiência.
A pesquisa é necessária. Se não se investir nesse filão o cenário nunca vai mudar. A educação urge por um estudo de salvação. Será que se fazendo um paralelo com a educação de um passado ainda recente com a desenvolvida atual, no sentido de se fundir o que foi positivo naquela com o que é aproveitável nesta, não estaríamos num caminho que nos conduziria a uma esperança de uma educação melhor?
Se cuidarmos desses aspectos como o pecuarista vigia suas ovelhas, podemos afirmar que a educação seguirá um rumo certo e o resultado corresponderá à expectativa de todos aqueles que desejam uma educação decente, de qualidade e expressiva neste País.
























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